quinta-feira, outubro 14, 2004

AVISO IMPORTANTE

Não foi porque a partir de ontem dia 13 de Outubro (retenham esta data mistica) passei a ter uma idade de respeito (50 anos) que o projecto passou a andar mais depressa.
Mas que tal como eu ficou mais velho;ficou!
Estamos a reescrever.
Vicente ataca.

Novas do Vicente
em breve neste blog perto de si

segunda-feira, setembro 20, 2004

VIVA QUEM É VIVO

Cá estou de volta a escrever neste meu blog.
Em primeiro lugar quero agradecer ao presidente não só o amável convite que me fez para jogar naquele vício das viagens para um país próximo, mas também pela reprimenda que me fez por não ter escrito no blog desde Junho (ou seria Julho?).
A verdade é que não havia nada para escrever a não ser messas ao presidente e essas dou-as pessoalmente.
Assim; satisfazendo os pedidos de muita gente (foram para aí uns três) aqui vão as últimas sobre o Mistério.
Para falar do Mistério tenho de falar na Ferreirinha que estreia brevemente e que já está em fase final.
Isto é: Por causa da Ferreirnha, da reprimenda do presidente e dos vários pedidos tenho a comunicar que o Mistério está em andamento.
Está a ser trabalhado o guião.
Está a ser montado financeiramente (hai, ai, ai que me doí o corpo todo)
Está em marcha a pré-preparação.
Quer dizer está tudo na mesma.
Porra para a evolução
em breve neste blog perto de si



terça-feira, junho 29, 2004

Estou vivo ou mal enterrado?
Aqui estou de volta.
A produção recomeçou ou seja a reprodução está em marcha.
A produtora convocou-me; o filme foi uma vez mais adiado.
Sine die seria senão fosse para Março 2005.
Parece-me bem.
Vou voltar à carga.
Apertem os cintos.
neste blog perto de si o mais brevemente que me for possível

domingo, maio 16, 2004

DOMINGO É DOMINGO OUTRA VEZ (por vezes)

Sai comentários!
Do Presidente:

"Depois de um mês em jejum, finalmente umas palavrinhas tao ansiadas no blog.
Nao é que essas palavrinhas tenham algum interesse mas, pelo menos, têm o mérito de mostrarem que estas
vivo, que ainda mexes. "Ainda mexes" é um pleonasmo pois tu nunca mexeste coisissima nenhuma...(comentários impróprios)
Espero nao ter que esperar mais um mês para ter noticias tuas. Como vês, o Presidente esta sempre atento
aos "movimentos" das suas ovelhas."

A ovelha sou eu!
mas há mais...

"O Presidente está feliz porque ao fim de 10 dias o blog dá notícias de vida e, como nao podia deixar de ser,
com uma referencia ao PRESIDENTE. E também muito importante que se fale dos autoclismos DALLE que sao, como toda a gente sabe, os únicos autoclismos de
fama mundial.
um abraço do
PRESIDENTE

ESTE PRESIDENTE É DEMAIS!
Como é bom ter umn presidente assim.
toda a gente que lê o blog quer saber quem ele é, mas só alguns poucos eleitos, sabe!
Agora do grande comentador "Cuidado com as imitações" amigo blogista e não só:
EIS SENÃO QUANDO,ABANCADO NA "Casa Mia"REPUTADA TARTORIA EM S.JOSÉ DE RIBAMAR,MEIO CAMINHO ENTRE O "GRANDE HOTEL CENTRAL" ALI NO ATERRO E O "LAWRENCE" EM SINTRA, QUANDO APARECE GIANTE E FAMINTO DE HIDRATOS DE CARBONO PAIXÃO
DA COSTA O JORGE,VINDO DOS SOCALCOS DO DOURO DEMARCADOS POR SEBASTIÃO DE
CARVALHO E MELLO QUE UMA CENTENA DE ANOS ÀFRENTE A FERREIRA TOMOU REDEAS DE UM BOM PEDAÇO PARA FICAR FERREINHA.ENGARRAFARAM-NA E AINDA ESTÁ PARA DE QUANDO EM QUANDO SER "VINTAGE."DIZIA-SE QUE O BOM FOI QUANDO "TENAGER" . . .DURANTE OS EFUSIVOS ABRAÇOS-"É PÁ,HÁ QUANTO TEMPO,TEMOS DE
ALMOÇAR,É PÁ O BLOG,TENS VISTO O?...,ENTÃO TAMBEM VENS AQUI!,TELEFONA PÁ"...(ora este sacana vem "prá qui"
comer pasteis de bacalhau com arroz de tomate?Eu bem me parecia que o gajo tal e coisa coisa e tal...)ENFIM, QUASE CONFRATENIZAMOS SE NÃO FOSSEMOS FARDADOS DE MARIDOS. PAIXÃO ISTO NÃO FICARÁ POR AÍ.TIVE UNS PROBLEMAS COM O MEU COMPUTADOR QUE ESTEVE CHEIO DE PULGAS E COMEÇA A TER LIGEIROS SINTOMAS DE "ALZAIMER",MAS A "LUTA COTINUA" JÁ LÁ DIZIA D.NUNO ALVARES PEREIRA,E NOS BREVES INTREVALOS EM QUE NÃO ESTEJA A FAZER UM SENHOR OU BRUNIR UMAS TELAS,VOLTO À CARGA NO BLOG.E VAMOS FALAR DE TORMES ONDE ESTOU COM AS QUOTAS EM ATRAZO.UM ABRÇO.VOU NANAR."

e ainda foi mais longe este grande amigo:

"NÃO,DESTA VEZ NÃO COMETI A "INDECENCIA" DE COMER O "PIATTI DE
GIORNO" NA "CASA MIA".PASTEIS DE BACALHAU SÓ NA . . ."YORK HOUSE". . .*JANTEI ONTEM NO SNR.PEDRO QUE ME DISSE DA TUA PRESENÇA NUMA DESTAS NOITES.
CHEGADO A CASA BEBI UM BICHIERI DE MARSSALLA ,FUI CONSULTAR O TEU BLOG E PASMEIO MENINO TEM FALTAS, CREIO QUE INJUSTIFICADISSIMAS, DESDE 25 DE MARÇO
! ! !
E PARECE, PORQUE ANDA PERDIDO POR UMA TAL FERREIRA NEGOCIANTE DE VINHOS E, ATÉ DIZEM, DE AGUARDENTES.PIOR AINDA, OFERECE AS GRANDES RESERVAS AO PRESIDENTE DOS "DRAGÔES" E VEIO ATÉ À REGIÃO "SOGRAPENSE"OU ENCOSTAS ARRÁBIDAS CONTRANBANDEAR
O MOSCATEL SULISTA PARA FAVAIOS.ELA,A DITA FERREIRINHA.
ISTO SE A TITI SABE, O MENINO JÁ NÃO GANHA A VIAGENZINHA À TERRA
SANTA.ANDAR PERTO DE SAIAS QUE NÃO SEJAM DE TONSURADOS CLÉRIGOS É PECADO E QUE PECADO.CÁ POR MIM EMBORA INSISTA QUE VOLTES AO BLOG(mas quem sou eu?)FICO
AGURADANDOCOM UMA GRANDE CARGA POSITIVA O TEU TRABALHO SOBRE A SENHORA DONA
ANTONIA A.FERREIRA, PERCURSORA DA SULISTA D.FERNANDA PIRES DA SILVA . . .MAS ENTRETANTO BLOGA UM PEDAÇO.
*mentira,sem ser em casa das respectivas mãesinhas,os melhores pasteis de bacalhao,ditos bolinhos no Norte,são no Painel de Alcantara ou no Pateo Alfacinha,quando há)"

Caro "Cuidado" depois da Ferreirinha teremos de almoçar.
um grande abraço.
Novidades em breve
neste blog perto de si

segunda-feira, maio 10, 2004

Domingo sim! Mas não disse qual...
Vai haver notícias.
Para o Presidente (sai vénia).
Para os autoclismos DALL.
Para o "cuidado com as imitações.
Para a esposa do "dá aí um".

Prometido é devido!
neste blog perto de si.

sexta-feira, abril 30, 2004

Aleluia

O blog está a ser lido.
O meu amigo cuidado com as imitações leu.
A mulher do "dá aí um" leu.
E ainda...o presidente leu.
Se o presidente, esse senhor, esse príncipe, esse bem aventurado..."chega de bajulamentos" diria ele - me deu essa honra tenho de continuar com este blog sobre a produção do meu próximo filme.
Da Ferrerinha é só Barcas Velhas e companhia (vinhos de tudo o que é região)
O Século XIX é louco.
Guarda roupa de primeira, cenários de cinco estrelas (embora alguns com as estrelas pouco cintilantes) e elenco possível...
Tenho de fazer o Mistério.
Volto com notícias.
Na realidade são comentários.
Esses só aos domingos.
Domingo cá estarei com eles.

Comentários só aos domingos

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quinta-feira, abril 29, 2004

Vivo ou mal enterrado

Cá estou de novo após todo este tempo.
Ainda vivo, espero eu, ou quem sabe...mal enterrado.
Quero estar vivo e por isso estou a comunicar.
Do produtor nem uma palavra.
Será que ele pensa que já não é o produtor?
Novidades em breve.
Até para o produtor.
O filme, esse, está a agonizar...

Volto já!
em breve neste blog perto de si.

quinta-feira, março 25, 2004

AINDA POR CÁ ANDO

É verdade!
Estive fora, mas voltei.
A coisa não está fácil.
Fazer este filme está cada vez mais no dominio do mistério.
O guião está pronto, o produtor já o leu e...
Vão haver notícias.
Não é fácil fazer um filme.
Muito menos passado no século XIX.
Entretanto já estou em rodagem à três semanas.
A Ferreirinha avança e bem!
Eles de cartola elas de saias da balão.
D.Pedro V apareceu no Freixo.
Foi recebido em 4 por 3 e a culpa não foi minha.
Voltarei em breve para avançar com o filme.
Para onde?
É surpresa!

Ou vai ou racha

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segunda-feira, março 01, 2004

ESTIVE METIDO NO BRANCO

Da neve dos Pirinéus.
E notícias nenhumas.
Nem revolucionárias nem das outras...
Comentários nada.
Temos de esperar.

Aqui há gato

domingo, fevereiro 15, 2004

Outro Domingo sem comentários

Mas...há uma notícia.
Houve encontro com a produção.
Resultado?
Era melhor não ter havido.
Uma desgraça!
Comentários de alguém que pensa ter lido o guião, mas não leu.
Só lugares comuns, observações inconsistentes e mais não digo.
Aguardem só mais um bocadinho porque pode haver notícias revolucionárias.

Até Domingo; um qualquer...
neste blog perto de si.

domingo, fevereiro 08, 2004

Uma directa

De um domingo ao outro? Só pode ser uma directa.
A verdade é que não tem havido nada para contar sobre este empreendimento cinematográfico.
Aviso que não há comentários.
Minto! Há um...
Chegado mesmo em cima da hora sem acentos nem vírgulas, proveniente de um interessado e interveniente passivo; Alguém com quem se aprende ensinando e que diz assim:
"...e com esta me vou, e veja la as obrigacoes blogistas/
aquele blog parece um pouco abandonado
sauda;oes cinefilas," etc...
Tem razão.
Mais que abandonado; chagado!
Estou em fase de reflexão.
A reflectir sobre tudo e sobre todos.
A Ferreirinha, o Eça, o Ramalho o século xIX, as pinturas impressionistas e pós-impressionistas e de vez em quando os românticos, e para ajudar à festa acabam de me propor uma série sobre actos de espionagem durante segunda guerra mundial, em Londres, a favor dos nazis.
E eu?
Continuo em reflexão!
Visitando locais, simplesmente fabulosos, onde irei gravar cenas da Ferreirinha.
Ai Antónia que me fazes esquecer as minhas obrigações e de acertar os tempos académicos das aulas, para não prejudicar quem comigo gosta de aprender.
E ainda...(utilizar esta expressão nos tempos que correm é...macabro)
Fui convocado para uma reunião com o produtor que a desmarcou e remarcou para o fim da semana que se anuncia.
O guião está pronto, há grande parte do dinheiro, falta pouco mas é essencial, logo...
É verdade, o produtor vai marcar a data de arranque do projecto, ou talvez não.
Cá por mim vou fazendo este trabalho de anunciar o que está e como está a decorrer, e já agora; o que se está a construir ou o que se está a decompor.

Se o guião está pronto, esperamos o quê?...
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domingo, fevereiro 01, 2004

Cá está mais um domingo

Este especial porque:

O presidente esteve presente para me falar do projecto e para lhe ser coçado o pelo.
Do projecto falou-se pouco, mas o pelo saiu coçado.
Porque é dia de comentários, tenho um muito bom, de um companheiro discreto mas que diz coisas muito acertadas.
Por isso:
"Pois é.
Eu devia era fazer como tu.
Pegar na minha malta, meter-me num avião e ir passear no fim de semana.
Mas usualmente, no dia a dia sou um gajo caseiro.
Gosto mais de ir comer um choco frito à Carrasqueira, com um belo Tuela,
ou um arroz de lampreia a Caminha, com um verde tinto caseiro.
Olhando aqui para o teu blog, que tu dizes que ninguém comenta (como é
que se comenta? enviando-te uma mensagem para este endereço?)
parece-me que falas mais do Benfica do que do Eça.
Devias despejar aqui ideias em bruto para o pessoal discutir e,
eventualmente, fazer surgir uma nova narrativa da história, pois com
esse movimento de ping pong entre os produtores e as produtoras, ainda vais ter tempo de chegar à versão 15 do guião".
Depois seguem alguns desejos e como são para mais que um, abstenho-me de comentar o comentário.

A vida continua e os comentários chegam como chegaram e são sempre bem vindos.
neste blog perto de si

sexta-feira, janeiro 30, 2004

Já lá vai tanto tempo

Já me esquecia das minhas obrigações blogistas.
Sendo assim, estou de regresso ao trabalho porque, ainda estou de volta do guião.
O meu tempo está a esgotar-se e o guião está cada vez melhor.
Será o guião ou o argumento?
Seja o que for está muito bom!
Em breve iniciarei a sua publicação para poder ser cruzado com os momentos do argumento/desenvolvimento.
Depois é o fim.
O blog continuará, mas se o produtor não der uma prova da sua existência, sem conteúdo.
Vou começar a filmar outro projecto.
Aliás já estou concentrado nele.
Este outro afazer passa-se praticamente 30 anos antes do Mistério em pleno século xIx.
2004 parece ser o meu século XIX.
Só que do grande produtor nem uma palavra.
Por isso adivinhem quem vem jantar?
Domingo será um domingo como os outros domingos menos o domingo passado.
neste blog perto de si

sábado, janeiro 24, 2004

ESTOU NA CIDADE LUZ

Nao estou no estadio do Benfica, nao senhor (ou senhora)
Estou em Paris a escrever do Bd de SEBASTOPOL e por isso nao vou escrever mais.
De dentro de um, reseaux chamado XS Arena Les Halles cheio de franceses que clicao e pressionam as teclas de computadores aue nao lhes pertece; tambem eu estou aos papeis com este teclado.
Amanha e domingo e tudo isto nada tem a ver nem com o filme nem com o blog, logo: ATE BREVE

EM BREVE DE VOLTA AO MISTERIO
neste blog perto de si e a 5 minutos de se me acabar o tempo de antena no XS Arena.

terça-feira, janeiro 20, 2004

Um SMS ao fundo do túnel

Recebi da produtora um SMS; curto!
Leu o guião, vai ler mais esta versão (a última) e depois...
Fiquei sem saber.
Sugeriu-me que falasse com o outro produtor (dos produtores) que por sua vez me tinha madado falar com a produtora.
Neste momento a minha situação como coautor deste projecto e destacado realizador é de espera.
Espera-se não sei o quê.
Talvez a falta de paciência.
Só me dá vontade de começar a reescrever o guião, mas isso seria pouco original e este filme é uma adaptação.
Felizmente que há luar no Douro!
Resta-me relatar as últimas do presidente.
Ficou muito pouco satisfeito com os comentários que aqui foram reproduzidos no último domingo.
Como eu o compreendo...
Mas havia algo de verdade nas insinuações "torpes" (de acordo com a reacção do presidente) daquele coyote zeinalzado.

Se ouvirem notícias da produção contem-me
neste blog perto de si

domingo, janeiro 18, 2004

Desde o último Domingo

Uma semana fora.
Longe do Mistério mas ao mesmo tempo tão perto.
Preparo um outro século xIx; o da Ferreirinha.
Antónia Adelaide Ferreira a rainha do Douro.
Uma série de 13 episódios escrita por um amigo meu que é um arbusto florido assim como os seus projectos.
Vou habitar neste século, sem blogs, durante este ano, mas este blog, o do mistério, continuará e com ele os comentários domingueiros.
De um coyote que observa a cabeleira do Zézé chegou este comentário:
"Antes de mais, deixa-me desejar-te um excelente naborno-karabak para ti e
todos os teus leitores, que pelos vistos são só 2 ou 3 (tu próprio, o dito
presidente e eu). Nem o PI do outro coyote se dá ao trabalho de ler esta
merda mas, no estado miserável em que ele está, não admira.
De qualquer forma, a minha mensagem é que, se queres mais leitores tens de
elevar o nível do teu blog e, começar a publicar umas histórias mais
interessantes, tipo "você quer ver ela." ou "está ocupado".
Em seguida, acho que temos de repensar essa história do presidente, pois um sacana que nunca faz um comentário (apesar de ser citado quase diariamente) e, alem disso, não organiza um evento de jeito há quase dois anos, deve ser presidente de uma Câmara.ardente !
Por hoje vou acabar, pois estou a ficar um desbocado do PI e a coisa
ainda acaba mal !
Um afectuoso zeinal para ti e até breve, são os votos do teu aristocrata
amigo,

C. Spanky Qui Lache la Chatte"

Obrigado meu bom Spanky por essas palavras misteriosas mas carregadas de muito afecto.
E se fosses tu para o PI.

Agora de um habituée, pois são muito mais que dois ou três, que me honra sempre e cuidadosamente em relação às "imitações":
"MEU QUERIDO JORGE
O CRIMINOSO VOLTA SEMPRE AO LOCAL DO CRIME.
ENTRE OUTROS PERCALÇOS,PERDI-ME NA I.C. 19 . . .
HOJE,SABAT,É JORNADA DE MEDITAÇÃO-"no fire no coments..."

e agora vou ver o Benfica!

Uma boa ideia
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domingo, janeiro 11, 2004

MAIS UM DOMINGO

Nada de comentários.
É muito estranho.
Telefonou-me o "Cuidado com as imitações" fez comentários, mas não os escreveu; escritos é que valem!
Sei de alunos da Lusofonia que lêem amiude este blog, mas não escrevem.
Alunos que se consideram alunos lêm e escrevem.
QUERO COMENTÁRIOS AOS MOMENTOS.
Afinal foi para isso que aqui os coloquei.
Mais um Domingo sem comentários, que grande "seca", como diria alguém da minha família.
Nem o presidente, que agora voltou a ser, se manifesta.
Enfim; ele pode, afinal é o presidente!
Da produção, NERY!
Do país, nem se deve ouvir falar.
Afinal quem é que quer fazer um filme num país que é considerado mais um local mal frequentado que um país?
Eu! Apesar de a malta nem sequer saber viajar numa escada rolante.
Como não há comentários, produzo eu um: o meu amigo que fez de um dois uma, anda muito angustiado.
Sente-se uma evidente angustia avançando (demais) pelo leito do rio.
Deixa-te disso...os cães ladram e a caravana passa.
E o resto acaba num put.

Quem sabe, sabe!
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sábado, janeiro 10, 2004

Porque amanhã é domingo

...e hoje é sábado gostaria de apresentar quiexa contra a falta de comentários.
Sabendo, como sei, que existe, apesar de tudo, uma quantidade saúdavel de leitores deste mistério, que ainda não se esgotaram em concentrações de mistérios pedófilos, aguardo como é natural manifestações sobre o assunto e sobretudo sobre a evolução desta história misteriosa aqui exposta em forma de momentos e durante semanas.
Da produção, ainda muito pouco e nada oficial.
Neste momento estou parado, aguardando a possibilidade de mostrar várias facturas de restaurante e alguns recibos de portagens, que fizertam as delícias da Brisa, provando assim que; sim senhor sou cúmplice activo da escrita do guião que lhe foi enviado e que quero mesmo fazer este filme no mês de setembro.
Assim: Estou em regime de prisão preventiva esperando um sinal positivo que me permita lançar em liberdade a concretização do "Mistério da Estrada de Sintra"; o filme.

Domingo para quê?
neste blog perto de si.

segunda-feira, janeiro 05, 2004

Entradas com saídas

Vamos entrar no fim do nosso mistério.
Os momentos 50 apresentam-se como derradeiros.
A história está bem tramada e o Eça mais o Ramalho ficaram a perder.
Bons momentos, estes primeiros de 2004.

"Momento 50.
Mais tarde: Vasco sobe ao convés. Consulta o relógio,
admirado por ainda não terem chegado ao seu destino.
Olha para um lado e para o outro, e não vê terra.
O piloto árabe continua ao leme. O barco parece navegar
ainda mais rapidamente que de manhã. Vasco pergunta-lhe
pela Ilha de Gozzo. Não deviam já ter chegado? Afinal, o
que é que se passa? Para onde é que vão?
O piloto não responde. Vasco repete as perguntas em
inglês, depois em francês, mas o piloto nem sequer olha
para ele.
Espreitando a bússola, Vasco percebe que navegam para
Oeste, afastando-se cada vez mais de Malta.
Furioso, Vasco aproxima-se de Rytmel e exige
explicações. Rytmel não responde; limita-se a dizer a
Luísa que responda ao primo.
A Condessa respira fundo, ergue o queixo e diz a Vasco
que ela e Rytmel vão fugir juntos para Alexandria.
O choque é enorme para Vasco. Primeiro tenta dissuadir a
prima, mas logo percebe que não adianta: Luísa afirma e
reafirma o amor que sente pelo inglês. À beira das
lágrimas, a Condessa diz a Vasco que tentou dizer-lhe,
mas Vasco parecia cego, não percebeu aquilo que era
evidente; aquilo que talvez até tenha sido evidente para
o Conde: Luísa ia fugir com Rytmel, e não havia nada a
fazer para evitá-lo.
Desesperado, Vasco esmurra Rytmel. O inglês, sangrando
no chão, sabe que não tem outra alternativa senão
resolver aquilo com um duelo.
Diz a Vasco que escolha as suas armas. Vasco saca a
pistola que Carmen lhe deu.

Momento 51.
Sujos de terra e com as pás sobre os ombros, Vasco,
Sidónio e Ferrão entram na cozinha para carregar o corpo
do inglês morto para a cova que cavaram.
Deparam-se com a visão da Condessa, debruçada sobre o
corpo de Rytmel, soluçando. Tem um candeeiro na mão. Há
um cheiro a petróleo no ar.
Os três homens demoram apenas um instante para perceber
o que aconteceu: tudo foi regado com gasolina, inclusive
o corpo de Rytmel. A própria Condessa está coberta de
petróleo, quanto mais não seja porque está agarrada ao
corpo ensopado de Rytmel.
Vasco olha boquiaberto para o cocheiro, perguntando-lhe
porque deixou ele que a Condessa fizesse isto.
“Fogo”, responde o cocheiro “Tudo acabará em fogo”.
Vasco tentar aproximar-se da Condessa. O candeeiro aceso
que segura numa das mãos é perigoso para todos, mas para
ela representa um risco imediato. Se tocar na chama,
arderá totalmente.
Enquanto a Condessa chora, o primo tenta acalmá-la,
apesar de ele próprio estar prestes a rebentar em
lágrimas com tudo aquilo. Respira fundo, e promete-lhe
que tudo vai acabar bem: o corpo de Rytmel será
enterrado, e nunca ninguém o vai encontrar. E, caso o
destino decida o contrário, Vasco assumirá o que fez, e
dirá a toda a gente que foi ele quem matou Rytmel.
Sidónio e Ferrão olham para o rapaz. Não sabem se hão-de
acreditar nas palavras dele. Terá sido mesmo ele o
assassino? Ou estará apenas a tentar proteger a
verdadeira assassina… a Condessa?
Vasco manda-os calar, aos gritos. Diz que nada de mal
irá nunca acontecer a Luísa; diz que a ama, mais que a
tudo no mundo, e a protegerá sempre, mesmo que para isso
tenha de abdicar da própria vida.
É então que a Condessa, pela primeira vez desde que
Sidónio e Ferrão a viram ali na casa de Sintra, mostra
estar perfeitamente lúcida, livre de qualquer delírio. A
sua voz é lenta e determinada, quando pergunta a Vasco
como pode ele amar uma assassina?
Luísa confessa: foi ela que matou Rytmel. Ergue a mão, e
mostra um envelope lacrado, com o símbolo de Sua
Majestade: os valiosos documentos que Rytmel pensara
terem sido roubados por Carmen.
Quando Rytmel, ainda no navio cruzeiro, mostrou o seu
álbum de fotografias à Condessa, várias fotos e papéis
caíram para o chão do convés. Um dos papéis foi aquele
envelope, que Luísa guardou.
Não o devolveu imediatamente por causa das palavras de
Carmen, durante o primeiro jantar que tiveram juntos. A
cubana dissera que a melhor maneira de ter o homem que
se queria era ter algo que esse homem queria muito.
Rytmel queria muito aquele envelope, a Condessa sabia-o;
e a Condessa queria muito Rytmel. Num acto irreflectido,
ingénuo e imprudente, a Condessa decidiu guardar os
documentos, como se assim, de alguma forma, garantisse o
amor de Rytmel por si.
Quando se apercebeu do que esses documentos realmente
eram, o que representavam, as implicações do seu
desaparecimento, pensou em devolvê-los a Rytmel. Mas
tinha medo que o inglês, sabendo que era a Condessa que
os tinha durante todo aquele tempo de aflição que passou
por causa do seu desaparecimento, sentisse raiva e
desprezo por ela e a abandonasse para sempre.
Quando percebeu que Rytmel ia abandoná-la de qualquer
maneira, depois do duelo com Vasco, a Condessa tentou a
sua última cartada: chamá-lo aquela casa em Sintra, para
lhe devolver os preciosos documentos e tentar dessa
forma reconquistar o amor de Rytmel.
Mesmo sabendo que o inglês a tinha condenado,
contagiando-a com sífilis, a Condessa continuava a
amá-lo. Foi só depois de verificar que a reacção de
Rytmel — ao saber que era ela, afinal, que tinha os
documentos em sua posse, durante todo aquele tempo — era
exactamente a reacção de raiva e desprezo que a Condessa
temera, que resolveu envenená-lo.
Tudo o que lhe resta agora é queimar aquele maldito
envelope, o cadáver de Rytmel, e arder junto com ele.
A Condessa deixa cair o candeeiro no chão. O corpo de
Rytmel começa a arder, e o vestido de Luísa também.
Vasco precipita-se para ela, gritando, tentando apagar
as chamas. Também ele pega fogo; Sidónio precipita-se
para salvar o rapaz, mas Ferrão impede-o, dizendo que é
loucura.
O cocheiro pega na Condessa, cujo longo vestido está em
chamas, e leva-a para o exterior, atirando-se para o
chão e tentando apagar as chamas com a sua enorme capa
negra.
Sidónio e Ferrão conseguem escapar à tangente, enquanto
as chamas engolem a cozinha por inteiro; e, com ela, o
cadáver de Rytmel, e Vasco.

Momento 52.
Só se ouve o mar. Luzes de tochas reflectem?se na sua
superfície. Uma mão segura uma tocha; a outra mão,
pendente, segura uma arma. Vemos a cara ansiosa e
determinada de Vasco. Atrás dele, estão o piloto árabe e
Rytmel, também de costas voltadas para Vasco, e também
com tochas na mão.
VASCO engole em seco e olha para cima. A tripulação está
empoleirada no mastro e nas vergas, alguns deles
segurando tochas, que espalham uma luz sorumbática sobre
a cena.
A Condessa assiste a tudo, horrorizada. Vasco olha para
ela; os olhos de Luísa saltam de Vasco para Rytmel e de
Rytmel para Vasco. A Condessa nunca sentiu tanto horror
em toda a sua vida. Dois homens que ama, de maneiras
diferentes, estão prestes a matar-se um ao outro.
VASCO volta a olhar em frente, concentrando?se para o
duelo. O piloto árabe levanta a mão, prestes a dar ordem
para que os duelistas disparem.
Quando o piloto grita “Fogo!”, Vasco e Rytmel viram-se
um para o outro e disparam.
Há um breve momento de hesitação. Os dois homens estão
de pé, armas fumegantes; o piloto árabe e a tripulação
olham imóveis para eles. A Condessa nem respira.
Uma arma cai no chão. Vemos a cara de Rytmel. Mas quando
voltamos a ver Vasco, percebemos que foi dele a arma que
caiu.
As pernas de Vasco cedem e, quando os seus joelhos tocam
no chão a Condessa corre na sua direcção e grita.
Vasco sangra do ombro. Rytmel baixa a arma e olha para a
Condessa amparando Vasco, enquanto chora e grita,
assustada. Implora a Rytmel que voltem para Malta, para
que Vasco receba os cuidados médicos necessários.
Rytmel olha para ela com um olhar frio. Luísa continua a
gritar, mas o inglês parece indiferente. A certa altura
vira-se para o piloto árabe e ordena-lhe que façam meia
volta e regressem a Malta.
Depois passa pela Condessa e diz-lhe que nunca mais o
voltará a ver. A Condessa chora, desesperada. Diz a
Rytmel que o ama, que o seu coração lhe pertence e
sempre pertencerá, estejam em Alexandria ou em Malta; ou
em qualquer parte do mundo. Mas Rytmel permanece
indiferente ao choro da Condessa.

Momento 53.
Na redacção, Ramalho despeja petróleo de vários
candeeiros por cima dos papéis e da madeira espalhada um
pouco por todo o chão da redacção.
Eça pega numa folha escrita, a folha que seria a notícia
do dia seguinte. Ramalho aproxima um candeeiro do papel,
e pega-lhe fogo.
Eça atira com a folha em chamas para o monte de papéis
espalhados no chão. As chamas espalham-se rapidamente,
consumindo vorazmente tudo o que encontram pela frente.
Antes de abandonarem a sala, Ramalho diz a Eça que está
na altura de ambos escreverem uma história de jeito, e
não aquela porcaria que escreveram no jornal.
Eça diz-lhe que teve uma ideia para um romance que quer
começar a escrever o quanto antes. Começa a descrever a
sua ideia a Ramalho, mas este interrompe-o, apontando
para as chamas que já começam a espalhar um fumo que
torna o ar irrespirável, e dizendo-lhe que se calhar é
melhor que Eça lhe conte isso lá fora, antes que as
chamas os consumam também a eles.
Eça sorri, e diz que devia dar ouvidos a Ramalho mais
vezes.
Correm os dois para fora da redacção, enquanto as chamas
engolem tudo.

Momento 54.
A casa de Sintra está completamente consumida pelas
chamas. Lá dentro, os corpos de Rytmel e de Vasco ardem
junto com tudo o resto.
Ferrão observa de pé. Sidónio está abraçado à Condessa,
que tem os olhos sem expressão fixos nas chamas.
O cocheiro aguarda, à distância, em cima do coche. Os
cavalos estão estranhamente calmos, apesar das chamas
mais ou menos próximas.
Luísa, sem nunca tirar os olhos do fogo, diz as
seguintes palavras: “Nada disto aconteceu. Nada disto
aconteceu”.

FIM

Um amigo meu em jeito de Falcão, crava as garras e lança-se hoje num vôo desconhecido, porventura controlado, mas muito arriscado.
Para ele e para A DOIS os meus sinceros votos de sucesso.
Ficaremos todos a ganhar.
neste blog perto de si

domingo, janeiro 04, 2004

DOMINGO É MESMO DOMINGO

Não há comentários!
Nenhuns!
Ninguém se interessa por mistérios!
Mas há um, neste Domingo, que é mesmo misterioso; o resultado do Benfica-Sporting.
E este mistério, suplanta, hoje e apenas por hoje, os outros mistérios.
Por isso; nada...

Amanhã vêm os 50 e com eles o fim dos momentos.
Mas outros virão.
Viram a produção?
neste blog perto de si.

quinta-feira, janeiro 01, 2004

BOM 2004 PARA TODOS AQUELES QUE SE INTERESSAM POR MISTÉRIOS ESPECIALMENTE OS RODOVIÁRIOS.

O MISTÉRIO DA ESTRADA DE SINTRA CONTINUARÁ MISTERIOSO